domingo, 19 de junho de 2011

9:02 fui

O simples é o melhor. Tirar o pó do que for, e ao tirar o pó eu penso em ligar para meu filho, oito anos, ouvir uma voz inocente, e digo pra eu dizer, assim, não pude estar na sua presença, mas eu estava lá, era eu e não ela. Sou sua mãe, lembra? eu mais uma vez, io sufro, mas eu bem, eu espero deles uma maturidade que eu nem mesma tenho mas que busco, as vezes alcanço, quase, a não ser idealmente ela acontece no pensar. e é assim subindo a rua, descendo a rua, eu altiva ou cabisbaixa, pouco importa, eu…e eles… o inferno. aliás então me perdoem por essa imaturidade do sentir, e ainda se fazer poeta, escrever sobre o que não viveu ou quis viver, então pega leve alguém me diz, deixa estar, dá um desconto uma colher de chá ou qquer coisa, e eu ainda, olha que eu façø um bolo, não gosto dessa troca, mea culpa, taquicardia I’m falling down and I want the simple one, I just want the simple things for being alive is all that we have and so, what? a poeira condensada pelo tempo, a poluição adensada no tempo, nas veias, a gente pensa, o quanto elas entopem, igual a todo o pensamento a pele que cai, a pele que descama, deixar ir, fazer o quê desse tempo que passa de qualquer forma, à revelia de nosso pensar existir. Sem conclusões a música se repetindo ad infinitum, você nem sabe me sentir o que vem no coração, djavan djavan, dá o tom, depois eu leio, eu não sei se, se vou se fico, se vou indo, ou se estou indo, se fui quando digo que vou, porque então me atraso e ainda aqui apenas para dizer uma coisa urgente, estranha. vou na missa, nem viajo ou fotografo, mas o que importa isso tudo mesmo que se só de sentir o sol na pele o dia me cabe, estou aqui, mais uma vez. Repete repete e fim. Um dia, quem sabe.

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