quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

danação

hoje descobri que penso que sou é muito diferente de ser . foi assim, a lua cheia de novo me dizendo o anel ao redor dela, o calor da noite e a proximidade da sexta feira. tudo isso me dizendo vai e aproveita a vida. logo a chegar em casa dou de cara com uma vizinha toda arrumada para a noite com o namorado, para quem aluguei minha garagem,dizendo que precisava me pagar, que nada violeta, eu dizendo e reparando a roupa de chinesa o cabelo no preso no alto,a maquiagem nos olhos e o salto e tal, que alegria a dela e a minha se eu pudesse aceitar que também seria bom viver isso, aceitar a juventude que ainda me resta. mas nada pela rua um pouco antes voltava eu imaginando tudo ao contrário do que fora, eu entrando tranquila no restaurante árabe e sorrindo ao lhe ver, pedindo o prato e saboreando cada pedaço do que comia imaginando você. e foi assim, um pouco distante, no entanto dessa cena, tão comum para alguns, e tão rara para mim. eu descia uma rua qualquer, já em direção ` à minha casa, e mesmo ao lado dos lixeiros que passavam, eu abrindoo embrulho que me trouxe um pouco daquilo que quis provar por hoje. e a lua distante, já imposta pelo céu de fim de verão, as moças voltando para casa, e as pessoas cansadas ,e eu tendo visto ele de longe, masi parecendo uma espiã de mim mesma, a pedir o prato para viagem sem nem entrar no espaço do restaurante, que ia a tempos atrás e que agora o garçon com quem dancei forró numa noite circulava, verdadeiro cruzamento de tempos, ele no trabalho e eu querendo seu caralho. acho que ele não gostou de me ver, pois disfarçou e andou pelo outrolado do salão e eu sem graça e ainda mais tensa do que já estava me fui com a sacola e duas esfihas, uma para mim outra para o filho, que dormia em casa. dele acabo de saber que tinha a namorada nesta noite à sua espera. por isso não me olhou. fui sua na imaginação, apenas.



como a gente faz quando erra? ela pergunta, enquanto o garoto que tinha feito um erro justo no último momento do trabalho ,sai para espairecer da terrível distração, tomando uns ares para se acalmar para ao voltar escutar logo isso.assim são os fatos da vida. ele nos lembram que existem se insitimos em ocultá-los. eu por outro lado ando com os desejos à flor da pele, e tanto este garoto quanto o rapaz do nordeste( o graçøn) me interessam. sinto que teria mais consolo ao lado do garoto, mas mais tesão ao lado do rapaz. por outro aldo, ainda, nenhum dos dois me acompanharia naquele retaurante, talvez um outro, o professor. mas o triste e desolador é que eu constato os fatos mas acabei mesmo foi é sozinha, somente com um leve gostinho de como a vida pode ser boa. ao menos isso. melhor assim . e foi como foi. da próxima vez, só alá dirá.

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