certo que li coisas até o fim neste ano, mas estes são algusn dos que gostaria de ter lido até o fim. por outro lado, os que lí até o fim quero reler, retomar novos sentidos. foi um ano de olhar para o movimento, tudo pode ser refeito e reciclafo. ainda há medo e resistência, algumas melhoras, uma força oferecendo as graças.
conseguí finalmente ler um texto do martin heidegger e achar lindo e entender o sentido, o construir, habitar e pensar. e digo isto sem querer me gabar, porque a origem da obra da arte do mesmo autor, não passou da primeira página. por outro lado, acho que filosofia se vai entendendo é durante a vida, mesmo. talvez o verdadeiro problema seja esta mania de auto comiseração, isto sim devo perder e deixar para atrás. é que pegue um livro como ligações perigosas de choderos de laclos, leitura indicada por ana rusche, que comprei e guardado está na estante desde então. isto pode ser lido, isto deve ser lido. os livros que não lemos, já há este livro por alguém escrito,se alguém souber, que diga. ele está na minha memória mesmo que apenas folheado, ligeiramente lido. como se livros guardassem aquilo que precisamos abrir dentro de nós. e sempre há tempo, acreditamos nós.
mas que adoro folhear livros, isso é inquestionável, usar livros como oráculos abertos. anotar toda vez que entro numa livraria ou olho numa vitrine, quais coisas me chamam a atenção. Elas invariavelmente rebatem a situação do momento e trazem chaves ocultas.
choro e chuva na marginal,qual livro combinaria com isso? um melodrama qualquer, eu na verdade escrevia alí meu livro, fazia-me de personagem de mim, a coisa mesmo passou imune aos meus sentimentos e questionamentos. até penso que me fantasiei para além da ocasião, a formatura era do meu filho, talvez tenha chorado porque me dirigí pouco a ele, e só percebí seu crescimento e toda a importância disso, depois, já só, então o drama. a tragédia de viver depois.
mar morto, jorge amado ( já que não vou à bahia)
o eterno marido, fiodor dostoievski ( já que não tenho mais um)
o jogo da amarelinha, julio cortazar ( já que não fui a Paris, nem viví a vida como intelectual e boêmia)
memorias de una gueixa,the catcher in the rye, j. d. salinger
contos, virginia woof ( já que não sou genial, sensível e não me suicidei com pedras nos bolsos. O que me remete ao filem As Horas, no qual passei mal, porque me ví alí, indo embora, deixando meus filhos. O que me remete a outro livro, A escada dos Anos, que peguei pra ler numa pousada, eu ainda casada, apenas um filho, mas buscando encontrar estas personagens que como eu querem deixar tudo e simplesmente ir, desaparecer do mapa para se verem pessoas. Meio Shirley valentiine, eu sei, fazer o quê. Eu que lí Mulherzinhas na infância, Senhora, Eramos seis entre outros, alguns outros da coleção das irmãs mais velhas. Tinha Autran Dourado, alguns outros ainda melhores, não entendí, mas sabía alí que haveriam coisas a saber da vida, além dos meus prórios livros, livros para a minha idade, como A Borboleta Atíria, e outros infanto-juvenis. De evz em quando eu queria já ser mais velha.
as mil e uma noites,
o ponto de mutação, fritjof capra
o tempo do cão, maria rita khel
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