você parte, diz que parte por urgência, quero que alguém me nomine então, escolho, partiu por mim. ou não.a mãe, quem sabe a minha, a minha que eu detrato pra depois consentir que a amo tanto que copio seus defeitos só pra não sentir mais saudades. as mães merecem ser felizes, e eu me sinto mal, tendo sido julgada, não esqueço o mal de quem disse, obedeço a ele, fecho portas e queimo filmes, vamos mudar? dia de sol, festa no mar e um barquinho a deslizar. e quando a bossa nova chegar, os amigos então. me perdoem, me perdoem. mas ela diz não ´poor você que estou assim, e ewue que pena, que pena.que bom seria, pelo menos a minha dor teria nome, endereço.
uma escolinha para dar aula? garçonete? copiadora? macrobiótica? estou miope mípoe, na vida não enxergo um passo além, minha mãe quer morrer, hoje no aniversário do filho, meu irmão que morreu, me diz isso e guardo isso. só que quero aliviar sua dor, mas na cópia, me demito de mim e não estouro a bolha, entre quatro paredes te ligo, preciso ter amigos e eles estão por aí, ocupados, em seus trabalhos, quatro dias são a prova, não tenho ninguém , ninguém me liga de parte alguma, nem irmãs, irmãos, não há ninguém na cidade despovoada, e isso é terrível, porque descubro que há sim, vejo pessoas de mãos dadas, e sempre eu e meu filho, a conversa se esgota no fim do dia, e não há ninguém ninguém. a chama, me chama.
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