segunda-feira, 21 de junho de 2010

mudança de \blog

mamãe ou o bolo ou saramargo ou as letras ou as artes ou a residencia. aqui não cantamos nada fazemos as festas para que os outros cantem, faço dois bolos e o número exato é 24. a vida é feita de opções, e para que me serve provar do bolo que cresceu ou não, a quem estou provando qualquer coisa, como ser a mãezinha, sempre culpada por não cumprir tarefas tais que ridiculamente se extinguirão como eu e você. então eu com certeza prefiro os atrasos, as coisas que não acontecem jamais,como um dia verdadeiramente feliz, em que reconheço meus limites e vontades. para um outro blog existir.

então embrulho com o papel alumínio um a um os bolos quadrados como minha mãe e seus sandwiches de frango ocm maionese que ela faria ainda hoje, talvez a paciência do embrulho um a um não tenha mais sentido que uma repetição infinita de tarefas, e vou continuar ainda.cada um, cada um, crianças que não conheço. e faltou o bolo daqui de casa, as três velas apagadas.

os bolos não estão perfeitos. sylvia plath jogando cinco ou mais bolos no lixo, no filme sílvia, a gema escapando na clara, momentos de terror e a dvogada dizendo você não vai dar conta, patrícia, a minha advogada a tomar partido do outro, o mundo não é justo nem perfeito. jogaria tudo para o alto e me iria para bem longe.

na desordem da forma de embrulhar na casa toda me espalho em descontentamento, que coisa horrorosa melhor seria não fazer bolo algum, mas não, não seria eu se assim o fosse.meu negócio é a autflagelação em público, donde nada salva a não ser estar em outro lugar. não entendo donde vem as obrigações de mulherzinha e mãe ancestrais. eu a mãe que perdí a guarda de filhos, revoltada faz tudo para reafirmar uma incompetência.

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