executar seu fim, ou do suicídio como meta. abro a internet. depois da cama, de vagos projetos de vida, de decisões futuramente adiadas. meu filho quer comer. isto é um dado. o pai lhe dá lições de casa. que ele faz com tempo cronometrado. ele quer o café da manhã. mas o fim. abro a página, ele ainda pede rabanadas para me deixar um pouco depois com a louça toda, a pia, cheia de restos, baratas, que agora se escondem, não faco, poderia, mas não faco, não há mais a mãe ideal, e nem a possível acho que ela deixou de existir, desapareceu com a loucura do pai, trasformada em ordem real, em regra a ser obedecida, a regra dele, as vontades dele, corta. tão inerte, aparece em sonhos com sua mulher jovem. eu craquelando a pele, as unhas, os dentes, os cabelos acinzentando, os dedos doendo, rangendo, é a morte, o noret, o norte. para cima, fé, esperança, amor, religião de fé. são jorge, valei-me. tantas pessoas, elas existem, são tantas eu deixar de vê-las. seria uma lástima, eu gosto delas, talvez eu gostasse da minha existência se eu realizasse algum feito. vi uma menina que documentou suicídios sobre o sena, paris que eu quase fui, com ele, que eu não vou, sozinha, como gostaria, ou corpos que restam por lá. então isso é documentado. e de uma forma de morte ela encontra uma forma de viver. mas eu. e eu penso mais nessa morte em vida, no desespero de. e hoje pensei em fugir das garras do pai dos filhos. ele quer que eu os entregue. talvez assumir minha perda definitiva. talvez. o talvez me mata. sempre. não cedo diigo. não cedo. ainda é cedo mas para mim já é tarde, porque nada será realizado. o computador contuará lesado, lotado, sem chamar ninguém paralimpar, meu amigo não virá aqui, acabou tudo. vontade de deixar tudo. preciso me salvar. ds coisas que quero e não faço. vonatde de ir sem dizer para onde, mesmo que descubram depois, eu já fui, não seria mais condenada do que sou.
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nao sei se corro ou se morro
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