quarta-feira, 12 de maio de 2010

cravo e canela

o que eu faço sem? sem queijo? uso o alho. sem canela, espero. sem ninguem, amem. odeio quando eles vem. não quero ninguém a cumprir um papel, seja ele qual for, filho, namorado ou mãe. eles que são os outros o inferno a perturbar um silêncio denso e minha dor cultivada, eu preciso dela, ela é meu sustento e alimento. meu espaço e a luz ao meu redor. egoismo apurado a cada semana a cada hora do dia faço uma prece para que seja transmutado em amor e em afeição, como uma noite de estrelas ao meu redor, a lareira e o cobertor quentinho, uma consideração e alguém para olhar o fogo juntos.

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