quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

e ela escreveu rapido achando que era genial

blog tem dessas coisas.

então a vida no campo e a vida na cidade. na prova algum autor dizia a vida nas cidades é exceção. nossa exceção com dois esses é que é. e faz de conta que é normal a vida aqui de antes de espreguiçar sai pra ligar o computador e deixar a luz branca dele invadir a manhã fresca. e porque não ao contrário? porque vem a cabeça antes do corpo, porque a gente mais se lembra que precisa de dizer algo para alguém, pagar uma conta, fazer um projeto, do que se esquecer para depois melhor lembrar, se é que dá para explicar. pois hoje eu resolví que preciso por os pés no chão como lí na revista ontem e fui andar, logo de manhã, toalha pra me deitar na grama e fui caminhando pro parque. passando antes pela avenida e pelos onibus e carros e a gente que ia trabalhar. fui até pensando que na volta meu dia seria melhor. e foi. chegando lá ví que eu era pura tensão. que descompensação. sem julgar é melhor eu sei, mas cartilha de comportamento só vale se for pra valer. voltei pra casa me sentindo de novo estranha até que um amigo veio me visitar, que feliz, e a aula de comunicação não violenta vingou pra trás que horror, eu nem quero lembrar, de novo, onde é que eu estou agora? na cidade ou no campo? num espaço entre e em qualquer lugar, minha casa tem entulhos como qualquer outra, e o que a gente teima em guardar. quem sabe um dia vira outra coisa. voltando comprei sementes de manjericão que agora vou plantar, pra me lembrar que esse pode ser ainda o meu lugar. de ligar o que for preciso no dia. da próxima vez que ele vier, vai ter um sorriso em meu lugar. mas ainda não sei dizer.

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