bacana eu preciso de musica americana hoje. black eyed peas e na porta o jornal tem na manchete o ultimo ataque do taleban atingindo pessoas comuns criancas e mulheres obama e hillary clinton paz e autodestruição a nova ordem mundial parou alí na xícara do café com leite que tomo a estátua da liberdade, enquanto isso também vou lendo um catálogo da artista dos anos 70 letícia parente, suas performances chamadas também tarefas domésticas de duplo sentido, trazendo respiro a situações de silêncio em camadas, e quem escreve no catálogo é seu filho, andré parente, que desvirou-se tanto que virou também artista e eu também tenho filhos e em meio a isso ele precisa de uma fantasia que eu preciso comprar antes da aula e depois escrever e depois trabalhar, mas enquanto isso vou pensando sobre o comentário ontem ouvido por mim de um amigo namorado amante enquanto assistiamos ao filme "o segredo do grão" e que dizia sentir falta dos cortes dos filmes americanos e da ação mais marcada e encenada talvez, já que tudo alí era muito próximo, real e familiar ou quase documental, muita vida eu disse, a proximidade parece ser mesmo incômoda, a intimidade propõe que a gente pare de se enganar e comece a olhar mesmo com mais sinceridade ( isso pode ser mesmo insuportável ) pras coisas ao redor de nós, e sinto que há quem precise da edição violenta a que estamos acostumados via televisão a cabo e cinema e que assim construindo as imagens de maneira mais fictícia nos embalamos na crença delas em contraposição a nossas necessidades simples e reais. pois basta disso. eu neguei que sentia isso, mas agradeço a sua percepção sincera, pois logo no café da manhá me vejo em contradição entre o duvidar de mim mesma com o embalo da música americana de protesto, e a manchete trazendo a problemática e conflito que essa cultura acaba impondo às diferenças existentes no mundo. então. o livreiro de cabul, as estórias de pessoas que viveram na proximidade desses conflitos e as falas sobre redes sociais sobre laços de ligação que se sobrepoem à economia dominante, ai sim, entendendo a economia numa nova ordem mundial, ai sim, começo a entender o dinamismo e o que é utopia em face a acontecimentos consistentes, possibiliadades mais ou menos inteligentes. e as inteligêdncias coletivas. e claro que há sempre um lado da mesma coisa para cada existente e assim ad infinitum. há pessoas ainda no ar. na rede. meu carimbo ARTEAR trabalho final de multimídia pensava sobre isso tudo que agora vigora.
desculpe a pressa as idéias se conectando mas sem tempo de colocá-las na mesa com calma
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