quarta-feira, 12 de novembro de 2008

sempre do mesmo

Sonho que estou na casa onde moravamos, que volto a ela depois de já ter saido de lá. Encontro num andar de cima, uma espécie de corredor que dá para um vão livre e sem nenhuma proteção, as estão as estantes de livros que estou remontando aqui no apartamento onde dois homens estão alí limpando suas pateleiras com um produto que acabei de comprar. Quando vejo os dois demonstrando a limpeza da madeira das estantes, fico com vontade de experimentar e pego uma das esponjas com o produto e começo a esfregar a pele macia do bracinho do meu filho Felipe ainda bebê, idade que realmente tinha nesta casa quando moravamos nela, alguém me chama de maluca e então noto que estou fazendo isso no meu filho, e não num móvel, peço desculpas e paro. Sonho que vou encontrar o lugar onde o Daniel mora e que não quero ser vista alí, a casa é muito humilde, pobre e me sinto mal alí. Encontro a Bel, a babá que trabalha alí, que segue comigo até a minha outra casa, e conto a ela o que vívo, digo que alí é muito pequeno e ruim para todos, que não é bom para meus filhos, e ela simplesmente concorda mas diz também que a justificativa do Daniel é simplesmente "Eu gosto dela, Bel". Não da casa, mas da garota com quem ele vive.Eu enceno um drama, dizendo de como isso tudo é difícil para mim, com lágrimas escorrendo pelo rosto, mas sei que a situação é irreversível e também não me convenço muito da minha tristeza. Entro numa loja de bolsas, gosto das que custam uns 7 mil reais, são de couro e sei que não consigo comprar, a loja fica na Mário Ferraz, quando aparece uma vendedora que me oferece um café e aceito. Enquanto espero, encontro outra bolsinha feita de jeans que pergunto o preçø e ela diz 50 reais e eu penso esta eu posso comprar, mas não gosto dela, é muito juvenil, mesmo que por outro lado a outra seja muito adulta para mulheres feitas e eu não possa comprar, a vendedora diz quem sabe você fica com esta por enquanto, o que sinto ser um prêmio de consolo da vendedora, o que me faz reconhecer nela a monitora da casa onde dou oficinas, uma certa falsidade. Ao lado dela há um homem simples também que diz,é minha senhora, parece que a senhora gosta mesmo muito de couro , o que me parece ser mais simpático e honesto.

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