Eu:
A torturada e a torturadora
_ Mãe...é que eu...
-Você tem que fazer algo que te dê retorno! Eu não sei o que você está esperando, minha filha.
_ quando é que o trabalho começa? E aquela loja? Veneza? O que você vai fazer em Veneza?
na faculdade,
O cínico
_pai, preciso comprar papel. _mas qual é o objetivo disso, minha filha?
Tá já passei da idade de culpar pais, nem os terapuetas embarcam mais, é aí complica, não sou nenhuma menininha mesmo, mas tenho visto que só atuei como tal desde sempre e agora ou colho dos frutos assumidamente meus ou...viro a pior e mais desagradável pessoa do mundo, porque pra ela tudo o que os outros fazem devia ter sido feito por ela, e melhor. o que fiz de tudo o que ouví e aprendí? De que forma me encaro de verdade e resolvo o que presisa ser feito? É estranho que os pais tem as vezes esse dom de retirar forças, de desnutrir a vontade, e que no melhor das vezes , o efeito seja contrário, desde que talvez eles passem a alimentar o desejo por oposição. O fato, cara, é que nessa altura da vida, eu também já começo a pensar que a coisa foi longe demais. Ou esculacha duma vez ou escangalha ou o quê? Bom as tries alternativas eram a mesma coisa, ou nenhuma das alternativaseram coisa alguma. Você ultrapassou o limite de tentativas, me disse a gravação. Forca ou chouq eelétrico? Qual você prefere, querida? Falar de coisas pra umas cinco pessoas da turma da aula de terça? Mãezinha, acredite, que eu chego lá, podem ser mais que cinco, quem sabe, de vez em qundo alguém tem piedade. Ou posso rezar também. Quando você estiver muito nervosa, reze, minha filha, ela dizia. E eu me danava. Registro nordestino. Mas o que é essa auto punição em público? Registro sádico.
Juro, eu sei das milhões de falhas técnicas que tenho, enumerando em primeiro lugar em fotografia, depois em gravura, em programas de computação, em design, e tantos outros procedimentos que eu gostaria de ter dominado, e aí fico entre ir me torturando ou ir buscando os mais variados tipos de curso, para que as falhas sejam supridas...mas e quanto mais falhas eu busco mais eu encontro, e qunado me vejo não sou mais que um terreno baldio, sem nada além do lixo dos outros,e não talvez aí a coisa que é feita desses destroços de mim e dos outros talvez daí é que saia o algo a dizer, ah todo mundo tem algo a dizer. Minhas exigências são enormes e minhas forças são mínimas para suprí-las. Eu gostaria de deixar isso mas não me sai nada além desse nada com o qual me divirto, um lugar onde as coisas não tem um propósito e de tão inúteis acabam servindo para a prória diversão, ou a alheia quem sabe, aí a coisa se torna universal. o que considero um grande algo nesta vida. Mas "eu também tenho filhos...e isso dói dói dói..."
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