quarta-feira, 5 de março de 2008

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9 comentários:

patriciab disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
patriciab disse...

Daniel, é uma pena que vc ainda se refira a mim desta maneira, ou melhor, a maneira como nós ainda nos falamos seja esta. Até aqui, esta era a parte que eu escrevia a ele, veja que monotonia. Agora vem a parte que eu escrevo para vc, leitor. Eu faço uso deste orgulho, admito, ( aqui, eu escrevo e reescrevo a frase muitas vezes, o que numa mensagem real, soa artificial, corrigir a sua própria fala, mas que numa escrita para um anônimo, não. Enfim, voltando ao orgulho de que falava, concluí que é por não admitirmos a existência dele que nunca dissemos um ao outro o quanto erramos ( ou como acertamos tb, por acaso). E porque nunca rimos de nossas convicções tão tolas, o farei agora, diante de um público qualquer. Porque não fui à Paris, afinal? Porque fui a uma consulta de uma dieta suspeita no mesmo dia em que vc lançava o livro com a autora que nos emprestaria a sua casa em Paris? Porque estávamos e quem sabe, sempre estaremos cegos quanto à possibilidade de sermos felizes? Porque o incerto era mais excitante que o altamente provável? Porque a normalidade de sermos mais um casal que foi à Paris algum dia, é muito menos interessante que um casal que não foi a Paris porque o marido se recusaria a comer pêssegos nas ruas de Paris, indicado pelo guru da dieta da quase já ex-mulher para o marido ( sim, porque sem dúvida, quem se demite antes do ofício de esposo ou de esposa, é certamente aquele que será a parte ativa da separação. Eu me recuso a ser o marido desta pessoa! Este deve ter sido o pensamento primeiro, muito antes da busca do mais que lugar comum da traição como pretexto para uma separação). Sim, não fui Paris, porque enlouquecidos que estávamos, não soubemos acatar a beleza do gesto ofertado, não aceitamos o presente que aquele momento nos dava, duros como já anunciavam nossas dívidas, ir ~a paris poderia ter significado um novo ar, uma nova etapa, que não deixamos acontecer, porque acreditávamos , e isto sim foi paralisante, qe brigaríamos "até" em Paris e nenhum dos dois queria colecionar mais esta decepção à nossa história.

patriciab disse...

diz pra eu ficar muda faz cara de mistério... meu maior medo é sonhar eternamente com um príncipe encantado e acabar princesa enterrada adormecida.

patriciab disse...

Daniel, é uma pena que vc ainda se refira a mim desta maneira, ou melhor, a maneira como nós nos falamos ainda seja esta. Até aqui, esta era a parte que eu escrevia a ele, veja que monotonia. Agora vem a parte que eu escrevo para vc, leitor. Eu faço uso deste orgulho, admito, ( aqui, eu escrevo e reescrevo a frase muitas vezes, o que numa mensagem real, soa artificial, corrigir a sua própria fala, mas que numa escrita para um anônimo, não. Enfim, voltando ao orgulho de que falava, concluí que é por não admitirmos a existência dele que nunca dissemos um ao outro o quanto erramos ( ou como acertamos tb, por acaso). E porque nunca rimos de nossas convicções tão tolas, o farei agora, diante de um público qualquer. Porque não fui à Paris, afinal? Porque fui a uma consulta de uma dieta suspeita no mesmo dia em que vc lançava o livro com a autora que nos emprestaria a sua casa em Paris? Porque estávamos e quem sabe, sempre estaremos cegos quanto à possibilidade de sermos felizes? Porque o incerto era mais excitante que o altamente provável? Porque a normalidade de sermos mais um casal que foi à Paris algum dia, é muito menos interessante que um casal que não foi a Paris porque o marido se recusaria a comer pêssegos nas ruas de Paris, indicado pelo guru da dieta da quase já ex-mulher para o marido ( sim, porque sem dúvida, quem se demite antes do ofício de esposo ou de esposa, é certamente aquele que será a parte ativa da separação. Eu me recuso a ser o marido desta pessoa! Este deve ter sido o pensamento primeiro, muito antes da busca do mais que lugar comum da traição como pretexto para uma separação). Sim, não fui Paris, porque enlouquecidos que estávamos, não soubemos acatar a beleza do gesto ofertado, não aceitamos o presente que aquele momento nos dava, duros como já anunciavam nossas dívidas, ir à Paris poderia ter significado um novo ar, uma nova etapa, que não deixamos acontecer, porque acreditávamos, ( e agora , seria isso um pedido de desculpas, ou um arrependimento bastante calculado?) , e isto sim foi paralisante,( a uto-punição) que brigaríamos "até" em Paris e nenhum dos dois queria colecionar mais uma decepção à história de nossas vidas ( mas que. por isto mesmo, o fizemos).

patriciab disse...

Brincava de casinha sozinha, eu era todas as personagens de minha história. Adorava a Pipi das Meias Compridas, a menina que vivia sozinha num casarão com seu cavalo, que valente, enfrentava ladrões, e dava ordens a si mesma, Pipi , vá já dormir! Além disso, ela fantasiava seu pai, idealização pura da figura do pai ausente...

patriciab disse...

alguém pode me autorizar a dizer que sou uma escritora? uma pessoa que escreve é uma escritora, se é boa escritora são outros quinhentos...

patriciab disse...

O problema é que tenho reoentes de genialidade e outros de puro marasmo e confusão. Me perco entre as atividades do dia a dia e não sei quem sou, um dia acordo artista, outro sou aspirante a fotógrafa, em outro amo meus filhos, em outro não aguento meus filhos e desejo fazer uma residência na Finlândia e em outro me sinto mal porque na verdade não tenho talento o suficiente nem para ir à Finlândia. Como enfrentar o medo de encarar que não sou tão genial assim? Como ser genial? Quem disse que vou admitir que não sou? Como aliás, fazer algo genial, como conseguir se levantar todo o dia e dizer para si mesma, vá lá, patrícia, você consegue porque é genial. Gosto de uma fala do Martin Luther King em que ele dizia, temos medo da nossa própria luz, e não da nossa escuridão. Será? Sim, porque para a tristeza há até justificativa, para a alegria e a superação de sí, não, há apenas o contentamento, que é algo que só a própria pessoa vie, e isso é tão bom... escrever, seráque façø algo aqui, ou mato apenas o tempo porque não sou a grande artista que almejo ser?

patriciab disse...

O problema é que tenho repentes de genialidade e outros de puro marasmo e confusão. Me perco entre as atividades do dia a dia e não sei quem sou, um dia acordo artista, em outro aspirante a fotógrafa, em outro tradutora, em outro a mãe que ama meus filhos, e em outro aquela que quer estar sem filhos para fazer uma residência na Finlândia e em outro ainda se sente mal porque na verdade não tem trabalho o suficiente nem para ir à Finlândia, nem para ir a qualquer lugar do Brasil. Como enfrentar o medo de encarar que não sou tão genial assim? Como ser genial? Quem disse que vou admitir que não sou? Como aliás, fazer algo genial, como conseguir se levantar todo o dia e dizer para si mesma, vá lá, patrícia, você consegue porque é genial. Gosto de uma fala do Martin Luther King em que ele dizia, temos medo da nossa própria luz, e não da nossa escuridão. Será? Sim, porque para a tristeza há até justificativa, enquanto que para a alegria e a superação de sí, não. Há apenas o contentamento, que é algo tão bom e que geralmente só a própria pessoa vê e sente, e isso é tão secreto e silencioso... escrever, será que façø algo aqui, ou mato apenas o tempo porque não sou a grande artista que almejo ser? Ou talvez porque passe a metade do tempo me criticando e a outra me considerando, e neste jogo nem sou nem não sou, apenas desejo.

patriciab disse...

O problema é que tenho repentes de genialidade e outros de puro marasmo e confusão. Me perco entre as atividades do dia a dia e não sei quem sou, um dia acordo artista, em outro aspirante a fotógrafa, em outro tradutora, em outro a mãe que ama seus filhos, em outro aquela que quer ir sem filhos para qualquer lugar bem longe daqui, como uma residência na Finlândia em paris ou Londres, UsP? nem pensar. E em outro ainda se sente mal porque na verdade não tem trabalho o suficiente nem para ir à Finlândia, nem para ir a qualquer lugar do Brasil. Como enfrentar o medo de encarar que não sou tão genial assim? Como ser genial? Quem disse que vou admitir que não sou? Como aliás, fazer algo genial, como conseguir se levantar todo o dia e dizer para si mesma, vá lá, patrícia, você consegue porque é genial. Gosto de uma fala do Martin Luther King em que ele dizia, temos medo da nossa própria luz, e não da nossa escuridão. Será? Sim, porque para a tristeza há até justificativa, enquanto que para a alegria e a superação de sí, não. Há apenas o contentamento, que é algo tão bom e que geralmente só a própria pessoa vê e sente, e isso é tão secreto e silencioso... escrever, será que façø algo aqui, ou mato apenas o tempo porque não sou a grande artista que almejo ser? Ou talvez porque passe a metade do tempo me criticando e a outra me considerando, e neste jogo nem sou nem não sou, apenas desejo.

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